sábado, 25 de julho de 2009

NÃO ANDEIS ANSIOSOS DE COISA ALGUMA - Pr. Airton Williams

É interessante, mas de tempos em tempos a vida da gente passa por situações complicadas, difíceis e, muitas vezes, dolorosas. As razões para estas épocas são variadas, não existindo uma única explicação. Às vezes, vivemos o tempo da angústia por culpa de nós mesmos, dos nossos pecados, por decisões erradas que tomamos na vida. Além da dor e aflição do momento, ainda temos que conviver com a nossa consciência que nos acusa do erro ou pecado cometido. É uma sensação de frustração, incompetência, ignorância, e tantos outros sentimentos negativos que nos põe para baixo. E se não bastasse tudo isto, é comum encontrarmos aqueles que fazem questão de nos por para baixo, impedindo-nos de reerguer a cabeça; estes, muitas vezes, são os que se diziam nossos amigos, e nos momentos de nossas fraquezas se mostram agentes do inferno fazendo de tudo para nos “sepultarem”.
Há épocas que as coisas desandam por causa da “sorte”, ou melhor, da falta de sorte. Sei que muitos irmãos, em Cristo, dirão que sorte não existe, pois tudo é controlado por Deus, e que Ele é o soberano Senhor de tudo o que existe. Sinceramente, creio em tudo isto, mas não vejo a “sorte” e o “azar” como antagônicos à soberania de Deus, pois foi Ele mesmo que criou leis físicas para reger o universo criado, de tal forma que Ele não precisa dizer ao sol para raiar ou se por diariamente, ele apenas cumpre as leis que Deus, como Criador, criou. Da mesma forma, quando o Senhor fez o homem e a mulher lhes entregou o domínio da criação, tanto em sua cultura como em sua sociedade; e com a entrada do pecado no mundo, tanto a cultura como a sociedade passaram a seguir leis ditadas pelos homens, leis, estas, sujeitas à sorte ou ao azar. Por isso que muitos que fizeram um bom negócio, e ganharam um bom dinheiro, dias antes do Plano Collor, em 1990, tiveram um “azar” tremendo quando investiram o dinheiro no banco. Não foi Deus quem determinou que seria assim; os homens, valendo-se do “mandato cultural” entregue por Deus, na criação, estabeleceram regras que trouxeram azar para milhões de pessoas. Pois bem, muitas épocas difíceis na vida da gente resultam de uma fase ruim mesmo.
Todavia, às vezes as coisas se tornam difíceis, complicadas e dolorosas na vida da gente por culpa de outros que, direta ou indiretamente, nos prejudicam. Vivo esta experiência nestes dias em minha vida. Diretamente, fui afetado pelo atraso de pagamento da faculdade para qual trabalho; há dois meses não sei o que é pagamento; quando ameaçaram me pagar, me deram cheque sem fundo, e decidiram que só me pagarão quando eu voltar de viagem e apresentar o cheque que voltou. No meio disso tudo entra a questão dos compromissos: contas à pagar, despesas da casa (principalmente quando se tem um bebezinho de 7 meses), transporte e etc. Quem já passou por isto sabe do que estou falando. Pois bem, que culpa tenho eu dessa situação? Nenhuma. Fui pego de surpresa. Só eu? Claro que não; os demais professores da faculdade passam pela mesma situação. Culpa de Deus? Também não, pois Ele não é responsável pelas irresponsabilidades dos homens. Então, ira de Deus por alguma coisa que eu tenha feito? Bem, além de estar em paz com minha consciência diante de Deus, eu teria que pensar que, se esta for a razão para esta fase, Deus está irado com todos os professores da faculdade. Ou seja, isto não faz sentido. Esta fase é resultado da culpa e irresponsabilidade de outros.
Pois bem, toda esta fase tem sido um desafio para mim: manter-me sóbrio para lidar com esta situação e prover o necessário para sustento do meu lar. E, ao mesmo tempo, uma oportunidade para crescer na dependência de Deus. Nesta última sexta-feira (24.07.09), saí para caminhar, aqui em Tabira-PE, refletir e orar um pouco sobre isto. Enquanto caminhava declarei a Deus que não aceitaria que tal situação me roubasse a paz e interferisse na minha vida familiar. Foi muito difícil. À noite, ainda irritado com a última conversa com o departamento financeiro da faculdade, fui silente e iracundo nas minhas falas (ainda bem que tenho uma santa mulher, capaz de me compreender e me amar, e me ajudar a encontrar o equilíbrio nestas horas). Passei a noite em claros refletindo e lutando contra esta opressão que a falta de pagamento gera em nossos corações. E foi durante a madrugada que refleti melhor nas palavras de Jesus: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir” (Mt 6.25a).
O discurso de Jesus aponta para três verdades que precisamos ter diante de nós e em nossos corações para não sermos consumidos pela ansiedade. Primeiro, a vida é mais importante do que nossas necessidades (“Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?”). Às vezes, deixamos de viver por causa de nossas preocupações; deixamos de curtir a alegria de estarmos juntos, em família por conta de nossas ansiedades. Ainda que os problemas estejam ali, a vida continuará, ela não vai parar por causa das nossas dificuldades. Então, é melhor “saber viver”, como diz a música, valorizando o que gera vida em nós. Tenho uma linda esposa que todo dia me recebe com um lindo sorriso, um caloroso abraço e um delicioso beijo quando chego do trabalho; ela me deu um filho maravilhoso, que quando me vê abre um sorrisão cativante, apaixonante; agora, estamos em férias (ainda que sem dinheiro, mas estamos em férias), e não é justo que a falta de pagamento roube a alegria de vivermos juntos estes dias. Não precisamos de dinheiro para nos amarmos; não precisamos de dinheiro para sorrirmos, brincarmos, bagunçarmos os cabelos uns dos outros; precisamos, sim um do outro, da vida que Deus nos deu. A vida, em todas as suas manifestações, é o bem mais precioso que Deus nos deu, e às vezes deixamos de viver por conta de ansiedades que, assim como a onda do mar, vão e vem.
Quando Jesus fala de valorizarmos a vida mais do que aquilo que é necessário para vivermos parece estar nos ensinando alguma forma irresponsável de vivermos, mas não é isso, pois em seguida diz: “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” (v.26). Com isto, Jesus me ensina uma segunda lição para lidar com a ansiedade e as adversidades da vida: valemos mais do que tudo que foi criado, e por isso Deus não nos desamparará. O que for necessário para o nosso sustento sempre haverá; é promessa de Deus que o justo jamais mendigará o pão (Sl 37.25). Mas por que deixamos de perceber este cuidado de Deus? Bem, estou em férias, sem dinheiro, mas nos dias que ficamos em Fortaleza-CE, minha mãe, em meio às lutas também (ela também está passando uma fase difícil), não nos deixou faltar o que comer, nem onde morar; agora, em Tabira-PE, minha sogra tem cuidado de nós, em momento algum precisei comprar alguma coisa para comer, e todo dia tenho um colchão gostoso para dormir. Perceba, o que é necessário, não falta, o Senhor sempre nos dá. Se tem quem nos prejudique, também sempre haverá os filhos de Deus que estenderão a mão para nós e cuidarão de nossas vidas.
Isto me lembra uma fase muito difícil que vivi em 2007 (muito mais complicada do que esta que vivo hoje). Por causa dos meus próprios pecados, perdi tudo; se não bastasse, ainda encontrei pastores dispostos a me destruir; como agentes do Diabo, me ignoraram, me abandonaram, me viraram as costa e me difamaram. Pois bem, nesta fase complicada Deus usou um casal para me socorrer: presbítero Sérgio e sua esposa Miriam. Estes irmãos se dedicaram à minha restauração; cuidaram de mim; me sustentaram. Um dia, Sérgio me disse uma coisa que me marcou profundamente: ele me disse que assim como Elias, a quem o Senhor enviava corvos para alimentá-lo, assim o Senhor estava fazendo comigo, suscitando pessoas para cuidarem de mim e não me deixarem morrer. Isto era uma grande verdade. Deus levantou irmãos e irmãs que cuidaram de mim: Carlão e Mari, que me deram uma casa para morar e me alimentaram; pastor Wulmar e Alessandra, filhos na fé, que me acolheram na Igreja Presbiteriana do Núcleo Bandeirante-DF, bem como o Conselho desta Igreja que proveu os primeiros recursos financeiros para que eu pudesse ter o que “vestir”; pastor Hilmar e Mônica, que foram usados por Deus na minha restauração financeira; Marco Aurélio, que num momento singelo me abriu as portas para a faculdade; pastor Ricardo Almeida, que apostou na minha competência teológica e me deu uma carga horária suficiente para viver com minha família; e tantas outras pessoas, que em momentos singelos foram colocados por Deus em minha vida para me sustentar e me fazer ver o quanto Deus me amava e que sua promessa era real.
Sim, o que é necessário nunca nos faltará. A questão é que incluímos no necessário nossos cartões de crédito, a prestação do nosso carro, os restaurantes da vida, as viagens de passeio e tantas outras coisas, que apesar de serem importantes, não são essenciais para a felicidade de ninguém. Sei que sou importante para Deus, e por isso, nada que me seja necessário para viver me faltará. Sei que diariamente haverá o pão nosso de cada dia, e que nem eu, nem minha esposa e nem meu filho deixaremos de ter o que comer, vestir ou onde morar (e olha que acabei de comer um biscoito, algo supérfluo, porém gostoso, que minha sogra comprou).
Por que temos dificuldade de entendermos isto? Porque somos orgulhosos e soberbos; queremos ter o controle de tudo em nossas mãos, e por isso não nos permitimos ser cuidados e amparados por outros. Chamamos a isto de “humilhação”. Humilhação é viver na linha da pobreza, sem ter o que comer, vestir ou onde morar, e isto não conhecemos. Ser cuidado por outro é um privilégio, pois revela o quanto somos amados, além de ser um maravilhoso remédio contra a nossa soberba. Entenda, não estou ensinando ninguém a se escorar nos outros, mas a saber agradecer quando as coisas são difíceis e Deus coloca irmãos e irmãs, família e amigos para nos socorrer.
A última lição de Cristo para nossa ansiedade é que não podemos mudar certas coisas, pois cumprem um tempo determinado. Eu não posso acrescentar “um côvado à minha vida”, eu não posso mudar certas coisas, apenas posso deixar que siga seu curso normal enquanto confio em Deus, confio na verdade de que Ele sabe do que necessito. Quando estamos ansiosos nos vem à mente pensamentos soberbos, sentimentos pecaminosos, como se estas coisas fossem mudar a situação, e não mudarão, pois cumprem uma etapa, um propósito. De hoje, 25.07.09, até o meu retorno para Brasília, 04.08.09 (passarei o aniversário da minha mãe com ela, algo que não faço há anos), tenho exato 10 dias. O que poderei fazer? Brigar com o departamento financeiro da faculdade? Gastar em ligações do celular para tentarem resolver meu problema? (este é o problema de se ter um celular pós-pago, pois mesmo sem dinheiro podemos gastar). Nada disso vai resolver, pois existe um tempo que tem que se cumprir. Eu não posso antecipar nada, não sou Deus, aleluia. Então, o que fazer? Ensinar o coração ansioso a descansar em Deus, pois são os “gentios” que se inquietam com as adversidades; os filhos, confiam no seu Pai.
Isto me fez lembrar a história de um garotinho que viajava sozinho de avião, quando o mesmo passou por uma violenta zona de turbulência. O pânico foi tomando conta dos passageiros; e no meio do alvoroço, a passageira que viajava do lado do garotinho viu que o mesmo continuava tranquilo, jogando seu game eletrônico. Pasma, perguntou à criança: “você não tem medo do avião cair?”, ao que o garotinho lhe respondeu: “Não!”. Impressionada, a mulher lhe perguntou, “por que?” Então, o rapazinho lhe disse: “Não tenho medo, pois o piloto do avião é o meu pai”. É isto que Cristo tenta nos ensinar: há coisas que tem que cumprir o seu tempo, e não podemos interromper isto; porém, quem está no controle do voo é o nosso Pai celeste, e Ele sabe do que necessitamos para vivermos aos dias maus.
É em meio à estas lições que Cristo nos ensina: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33). Ou seja, em vez de nos ocuparmos com o que é passageiro e que cumpre seu tempo, ocupemo-nos com aquilo que é eterno e verdadeiro, o reino de Deus e sua justiça. As demais coisas, serão acrescentadas, no momento certo, na hora certa, após ter nos ensinado a confiar em Deus.
Hoje pela manhã (para ser exato, 12:40), 24.07.09, minha esposa foi me acordar com beijos deliciosos. Naquele momento entendi que não valia à pena perder a “vida” por causa da irresponsabilidade dos outros. Decidi viver cada dia da melhor maneira possível, amando mais minha esposa, retribuindo-lhe o amor e carinho que dela recebo; amando mais o meu filho, brincando mais com ele; amando mais minha sogra, cunhados, amigos, mãe e irmãos, retribuindo com gratidão por cuidarem de mim e de minha família. Hoje, decidi viver melhor com Deus, grato a Ele por me dar tudo o que preciso, e me suprir até do que não preciso. Sinceramente, não vale à pena se “inquietar com o dia de amanhã...basta a cada dia o seu próprio mal” (Mt 6.34).
“Obrigado Senhor porque tu me amas e tens cuidado de mim e de minha família; obrigado por colocares pessoas tão especiais em nossas vidas, agentes do Senhor para o nosso bem. Retribui a cada um com porção dobrada do teu amor e cuidado. Amém.”

terça-feira, 14 de julho de 2009

CERTEZA DE SALVAÇÃO: DESCANSANDO NO SENHOR

Com esta postagem chegamos ao fim do nosso estudo sobre a certeza de salvação. Mas gostaria de fazê-lo chamando a atenção para uma das verdades bíblicas mais confortante sobre a certeza de salvação, a saber, que nossa salvação não depende de nós, e isto nos abre o caminho para o crescimento espiritual.
Uma das verdades bíblicas sobre a certeza de salvação mais confortante é que a mesma não depende de nós. Ela não repousa em nossos legalismos ou esforços. Por não entendermos que a graça de Deus, em Cristo, que opera em nós, por meio do Espírito Santo, não é resultado de nossa competência ou mérito, deixamos de auferir a rica benção de descansar em Deus a nossa salvação, sabendo que Ele é poderoso para “guardar o nosso tesouro”. Nossa salvação repousa única e exclusivamente na soberania do nosso Deus.
Quando rejeitamos a certeza de salvação, que repousa na soberania de Deus, caímos em legalismo. Passamos a criar códigos de leis e tradições humanas, bem como eclesiásticas, que em vez de nos libertar do jugo que o pecado nos impunha, cria novos jugos, quiçá, mais pesados que os anteriores. Neste caso, vale à pena lembrar as palavras de Jesus para os fariseus: “Atam fardos pesados e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los” (Mt 23.4). Percebe-se, a partir deste texto, que é marca do farisaísmo a insensibilidade para com o fardo que cria e impõe aos outros; além disso, o caracteriza, também, a capacidade de se omitir da responsabilidade de cumprir as leis que cria, por saber que é impossível cumprí-las.
O legalismo se alimenta da arrogância humana, que sendo incapaz de se declarar “opróprio” e “vergonha”, se julga capaz de salvar a si mesmo, bem como em “evoluir” espiritualmente, em direção a uma intimidade “extraterrestre” com Deus, alienando o cristão da vida e da cultura à sua volta. O resultado disso, são crentes amedrontados com o “mundo espiritual”, cheios de complexos, doentes emocional e espiritualmente, pessoas manipuláveis, vítimas de líderes soberbos que os espoliam.
Quando nossa salvação não depende de nós, mas da graça de Deus, que opera em nós, que nos faz nascer de novo, nossa alma encontra paz, e de forma livre, serve a Deus e ao próximo sem se alienar do mundo. A soberania de Deus que nos salva, é o fundamento para descansarmos nossos corações em nossa jornada de fé e, assim, crescermos. Tal soberania se demonstra por meio de três fundamentos de segurança:
1) As promessas de Deus. Ao lermos o texto de Romanos 8.31-39 descobrimos que à vista de tudo que Jesus fez por nós, à vista da operação do Espírito em nós, aplicando os benefícios da cruz, nada poderá nos separar do amor de Deus. Esta promessa nos assegura que nada nem ninguém poderá nos acusar de coisa alguma que possa nos separar do amor de Deus, visto que em Cristo fomos justificados. Não entendo quando alguém diz que não crê na certeza de salvação e declara crer na Palavra de Deus, pois esta nos assegura que “nada nos separará do amor de Deus...”
2) A presença de Deus. No Salmo 23 somo lembrados da figura do pastor de ovelhas que nada deixa faltar às suas ovelhas, concedendo-lhe refrigério, direção em seus passos e proteção. O Evangelista João retoma este conceito no capítulo 10 do seu evangelho para nos afirmar os cuidados pessoais de Jesus com o seu rebanho. E neste contexto nos é dito que quanto as ovelhas que lhe pertencem o pastor as chamas, as conhece e lhes dá a vida eterna. Como respostas elas o ouvem, o seguem e recebem a vida eterna. Nenhuma ovelha, que lhe pertece, se perderá, pois é guardada diretamento por Cristo.
3) O poder de Deus. 1 Pe 3.3-5 nos diz que Deus nos regenerou para uma viva esperança, e que é Ele quem nos guarda pelo seu poder até a consumação de nossa salvação, a se revelar no último tempo. Portanto, mesmo em meio às perseguições, dificuldades e tentações o poder de Deus age em nós, por meio do seu Espírito que nos guarda de cairmos da graça. Que poder há acima daquele que é capaz de nos resgatar do império das trevas, ao ponto de nos fazer voltar à escravidão da qual fomos libertos? O Deus soberano que nos salva tem todo o poder em suas mãos, e por isso ninguém pode arrebatar-lhe as ovelhas que graciosamente libertou para serví-lo, em amor.

Gostaríamos de concluir retomando nossa introdução. Contra um evangelicalismo cheio de medos, ameaças constantes e incertezas, somente uma profunda convicção de nossa salvação, repousada sobre os benefícios da cruz, a aplicação do Espírito em nossos corações, e o descanso na soberania de Deus, pode nos fortalecer e nos fazer caminhar em progresso espiritual, tornando claro que nada ficou para trás que precisemos voltar para rever. Por isso, prossigamos para o alvo de nossa fé, Cristo Jesus, autor e consumador da fé que há em nós