Durante milhares de anos a Bíblia vem experimentando todo tipo de análise e interpretação. Vivemos numa época em que há mensagens “bíblicas” para todos os gostos. Mas o desafio que se lança diante de nós é o de avaliarmos a veracidade bíblica da mensagem extraída.
O primeiro passo nesta direção é o de entendermos o princípio aplicado para se chegar a determinada conclusão quanto a um texto em análise. Quando conseguimos fazer isto fica bem mais fácil detectar os pontos falhos ou coerentes da abordagem dada.
É justamente neste sentido que o estudo da história da exegese se torna importante e necessário instrumento de trabalho, pois é através da história que passamos a conhecer os diversos métodos utilizados a fim de se extrair o sentido das Escrituras. E como a história é cíclica, a interpretação continua a girar em torno destes mesmos princípios exegéticos. Às vezes com uma roupagem nova, com alguns acréscimos ou decréscimos, porém, sempre com a mesma essência.
Ao estudarmos a história do desenvolvimento exegético, ou hermenêutico, descobrimos que estes métodos foram os mais diversos possíveis. E isto nos faz perguntar por que razão chegamos ao ponto de termos de elaborar métodos para a compreensão bíblica? A Bíblia já não é clara por si mesma? E se ela é a Palavra de Deus, não deve ser aceita tal como se apresenta?
Estas perguntas nos levam aos elementos, ou fatores, determinantes que forçaram a necessidade da elaboração de uma metodologia para uma fiel interpretação bíblica. Tentando dar uma resposta a esta questão, apresento alguns destes fatores que julgo terem sido os principais responsáveis por isto.
O primeiro fator a forçar a elaboração de uma metodologia para a compreensão bíblica foi o distanciamento com os eventos bíblicos. O aspecto temporal foi determinante para que o povo de Deus, em sua caminhada histórica, refletisse o que era ou não a vontade de Deus frente aos desafios sociais. Juntamente com o aspecto temporal podemos associar, também, o aspecto geográfico e econômico. A situação de vida dos povos bíblicos se tornam mais complexos a cada estágio de desenvolvimento.
De repente, um povo seminômade passa a ser sedentário. O poder do clã, e as ligas tribais passam a existir em termos de sociedade tribal federativa. A teocracia é abandonada em favor da monarquia. E por fim, esta monarquia se desfaz, fracassada, deixando um povo espalhado pelo mundo.
Como se vê, em cada estágio muda a geografia do povo de Deus e consequentemente a sua economia. E isto faz surgir as injustiças, as opressões, a escravidão e a crueldade manifestada em cada nova liderança. Neste cenário aparecem os profetas que se propõem à uma releitura da Lei de Deus denunciando as mazelas dos poderosos.
A distância dos eventos também se fez sentir nos aspectos culturais e religiosos. Muitos textos começaram a perder sentido e importância pois a cultura, e consequentemente seus costumes, se tornaram obsoletos para os novos tempos que despontavam entre o povo de Deus. Da mesma forma, o ritual religioso exigia novas mudanças, novos ares. E não é sem razão que vemos os profetas, novamente, batendo de frente contra as cerimônias religiosas destituídas de vida, meramente mecânicas e ritualistas.
Enquanto as pessoas se encontravam perto cronológica e geograficamente, vivendo sob os aspectos econômicos, culturais e religiosos dos eventos narrados, a margem de erro na interpretação de significados de um texto eram ínfimas. Além disto, em muitos casos os autores ainda estavam vivos, o que, por sua vez, facilitava a tarefa da comunidade de fé.
Mas com o passar do tempo, e as mudanças sociais, políticas, econômicas e religiosas, um abismo tremendo passou a existir entre o que foi transmitido e aquilo que era entendido. Quanto maior era a distância, maior era a dificuldade de ouvir Deus falando em cada geração.
O segundo fator, segundo minha avaliação histórica, a forçar a necessidade da elaboração de uma metodologia exegética foi o surgimento das heresias. Esta consideração pode ser vista tanto nas comunidades judaicas quanto nas cristãs.
Entre os judeus a heresia perniciosa era o cristianismo. Isto porque os autores neotestamentários, com as suas releituras de textos do Antigo Testamento desafiaram a ortodoxia judaica.
Este desafio imposto pelos cristãos fez com os judeus tomassem duas atitudes. A primeira foi a de estabelecer o cânon do Antigo Testamento. O uso corrente da Septuaginta entre os cristãos fez brotar o medo de acréscimos de livros à Tanak com a finalidade de respaldar os ensinos do cristianismo. Assim sendo, o Concílio de Jâmnia se reuniu em 92 d.C. no intuito de reconhecer os livros que sempre foram tidos como autoritativos e inspirados entre os judeus.
A segunda atitude foi a de reconhecer e validar a metodologia hermenêutica elaborada pelos rabinos no período chamado inter-bíblico. Com isto, tentava a ortodoxia judaica fechar a possibilidade de se dar outras interpretações aos textos sagrados além daquelas estabelecidas pelos grandes rabinos.
Mas o medo das heresias não se fez sentir apenas entre os judeus. Do outro lado da moeda os cristãos passavam pelos mesmos temores e desafios. Ao final do primeiro século as igrejas já experimentavam um pouco deste problema. Alguns apóstolos, inclusive, tiveram de escrever algumas epístolas a fim de combater as heresias que começavam a se infiltrar no seio das comunidades cristãs (p.ex. 2 Pd, Jd).
Por incrível que possa parecer, o primeiro desafio surgiu entre os próprios cristãos, e o mais impressionante ainda, do grupo de judeus convertidos ao cristianismo. Este grupo ficou conhecido como judaizante, justamente por defender a observância e a validade de todas as leis, principalmente as leis rituais ou cerimoniais, do Antigo Testamento para todos aqueles, que vindo do paganismo, aceitassem a Jesus como seu Senhor e Salvador.
Da mesma forma como os cristãos procuravam convencer os judeus que Jesus era o Messias esperado, valendo-se das Escrituras veterotestamentária, os judaizantes procuravam provar a validade da Lei. E é nesta controvérsia que temos uma excelente fonte de pesquisa de como os autores bíblicos interpretavam as Sagradas Escrituras.
O outro grande desafio para os cristãos foi a cristianização do gnosticismo. Este movimento esotérico religioso teve, provavelmente, as suas origens entre os povos do Oriente, onde foi influenciado pelas religiões da Babilônia e da Persa. Segundo Bengt Hägglund, “os mitos cosmológicos atestam sua origem babilônica, enquanto seu dualismo extremado o relaciona com a religião da Pérsia”.
A metafísica fundamental do gnosticismo gira em torno do seu dualismo. Assim, o ponto de partida era o contraste entre o bem e o mal, o mundo espiritual e o mundo material, bem como entre a esfera superior e a inferior.
Isto fazia com que Deus fosse distinguido de um deus inferior, sendo este o criador do mundo material. Esta idéia se deve ao fato de que, para o gnosticismo a matéria era má (uma interpretação dos conceitos platônicos), e sendo o Deus supremo um ser espiritual, este não poderia criar o mundo. Somente um ser inferior espiritualmente poderia levar a cabo tal procedimento. Este ser inferior também era conhecido como demiurgo.
No processo de cristianização do gnosticismo este demiurgo passou a ser identificado com o Deus do Antigo Testamento. Ele pertencia a uma classe de trinta eons que haviam emanado da Divindade.
Nessa relação, Cristo e o Espírito Santo se originaram num dos eons mais elevados. Com isto, a tarefa do Cristo era restaurar ao Pléroma (plenitude) o eon caído, além de livrar as almas dos homens do seu cativeiro do mundo material e trazê-los de volta ao mundo do espírito.
A salvação proporcionada por Cristo foi vista no sentido da percepção superior (gnósis) dos gnósticos. Essa percepção era vista numa forma de sabedoria esotérica que proporcionava o conhecimento relativo ao Pléroma e ao caminho que conduzia para lá. Mas como nem todos os seres humanos eram capazes de alcançar esse conhecimento, os gnósticos passaram a distinguir três classes de pessoas: os pneumáticos (capazes de receber o conhecimento), os materialistas (aqueles que eram incapazes de utilizar este conhecimento) e os psíquicos (uma classe intermediária entre os pneumáticos e os materialistas, associados, via de regra, aos cristãos).
Como podemos perceber o gnosticismo tomou emprestado muitos conceitos da soteriologia cristã, dando-lhe uma nova interpretação.
Outro grande perigo neste período, senão o maior, foi o herege Marcião. Mesmo sob influência gnóstica, ele foi mais além nas suas considerações. Não somente fez uma leitura comparativa do Antigo Testamento com o Novo, ao ponto de rejeitar totalmente o primeiro (por considerar que o deus do Antigo Testamento era outro totalmente diferente do Deus de Jesus), como passou a ditar o que era de fato cristão ou não. Além disso, elaborou o seu próprio cânon, rejeitando praticamente todos os livros do Novo Testamento, os quais, segundo ele, haviam adulterado os ensinos de Jesus pelos apóstolos, aceitando somente os textos paulinos (com exceção das epístolas Pastorais) e uma versão mutilada do evangelho de Lucas.
Diante destes desafios a Igreja precisava dar uma resposta, mas como? Como ela poderia provar que o que estava sendo ensinado era errado, incoerente com o sentido das Escrituras?
O terceiro fator a forçar a elaboração de uma metodologia exegética foi o silêncio profético e apostólico. Sempre presente e marcante entre o povo de Deus eram as manifestações carismáticas. Em períodos de caos homens ou mulheres eram levantados por Deus para falar a uma geração perdida e desorientada.
No Antigo Testamento o silêncio profético ocorria em alguns espaços de tempo. Porém, sempre que necessário alguém surgia com uma palavra inspirada que logo era reconhecida pelo povo. No entanto, depois do cativeiro babilônico estas manifestações foram arrefecendo, ao ponto de não mais se ouvir Deus falando diretamente à geração pós-exílica.
Isto fez surgir uma necessidade, uma carência muito grande entre o povo. Como as escolas proféticas já não existiam, surgiram as escolas rabínicas, e com elas as metodologias exegéticas a fim de fazer a Palavra inspirada de Deus falar aos povos em todas e quaisquer circunstâncias.
No lado do cristianismo o problema se deu com o silêncio apostólico. A situação era a mesma. Os homens inspirados por Deus, reconhecidos pelas igrejas, haviam morrido. Porém, novas situações de vida se levantavam, e faltam instruções claras, explícitas, quanto à atitude cristã diante dos seus desafios.
Se entre os judeus a salvação foram os rabinos, entre os cristãos a salvação veio dos pais apostólicos. Estes homens foram responsáveis pela explicação e atualização da Palavra de Deus para os seus dias conturbados. E entre eles houve uma grande produção metodológica que continuam a influenciar até aos nossos dias.
O último elemento que julgo ter forçado a elaboração de uma metodologia exegética foi o interesse de se compatibilizar as Escrituras com os movimentos filosóficos predominantes em cada época .
O mundo bíblico nos apresenta uma variedade de povos que circunvizinhavam o povo de Deus. E não só circunvizinhavam como também mantinham relações, sobre tudo comerciais, entre si.
Às vezes tais relações eram apenas circunstanciais, forçadas pelo momento. Nós podemos averiguar isto nos períodos dos cativeiros israelitas. Por diversas ocasiões o povo de Deus se viu obrigado a se sujeitar aos mandos e desmandos dos seus opressores. E o mesmo ocorreu com os primeiros cristãos, quando dos períodos de perseguições promovidas pelo Império Romano.
Pois bem, estas relações, quer tenham sido amigáveis ou mesmo forçadas, trouxeram alguns desafios teológicos. Estes desafios se deram por algumas razões, entre elas podemos alistar:
* Tanto para os judeus como para os cristãos o único livro inspirado por Deus era a Bíblia. Os demais livros sagrados eram invenções humanas ou obras diabólicas;
* A Bíblia ensinava uma religião de cunho monoteísta, insistindo na existência de um único Deus e invalidando, com isto, o sistema religioso politeísta, o qual era praticado pela maioria dos povos bíblicos;
* A ética bíblica exigia um padrão moral muito elevado do fiel designando todos os atos impuros, imorais, como pecados e passíveis de condenação eterna. Esses valores morais refletiam a santidade do Deus bíblico, sendo Ele o referencial para o fiel. Isto distoava com a ética pagã que via a imoralidade com naturalidade. E o pior, esta ética refletia o comportamento dos seus deuses, à exemplo do povo bíblico. Com isto, não só a ética pagã era posta à baixo da ética bíblica como os seus deuses também em relação ao Deus da fé judaica e cristã;
* Por último, devemos lembrar que vários conceitos teológico-doutrinários da Bíblia pareciam pura aberração para os povos pagãos. No Antigo Testamento podemos destacar a lei da circuncisão. Para os povos semitas aquilo era uma crueldade sem precedentes. Esta prática era quase que totalmente desconhecida, e a sua institucionalização religiosa chocou os povos vizinhos de Israel, pois lhes era inadmissível que Deus só abençoasse a quem se submete-se a tal ato de barbárie.
No Novo Testamento podemos destacar a doutrina da ressurreição dos Corpos. Se fizermos a devida inserção histórica desta doutrina lembraremos que para os gregos, filhos da filosofia platônica, o corpo físico é apenas uma mera prisão do espírito. Isto porque, o que há de bom é o espírito, sendo, portanto, a carne má. Sendo assim, ao ouvirem falar na ressurreição do corpo tiveram aquilo por espúrio, relegando a fé cristã a um tipo de baixa religião, uma fé de ignorantes, pois propunha ressuscitar a causa principal do sofrimento humano, a matéria.
Além destes aspectos doutrinários poderíamos citar outros, tais como as leis cerimoniais/rituais de Israel; a celebração da ceia do Senhor entre os cristãos; os conceitos de arrebatamento vétero e neotestamentários; etc...
Ora, todas estas razões, e muitas outras que podem ser observadas, fizeram surgir uma certa hostilidade para com o povo de Deus. Como conseqüência disto, os pagãos passaram a ridicularizar a fé bíblica, a fim de preservarem a supremacia de seus conceitos religiosos, e a considerá-la como uma fé bárbara, de pessoas ignorantes, desprezíveis e néscios. Na época do imperador Marco Aurélio um erudito grego chamado Celso escreveu:
Em algumas casas privadas encontramos com pessoas que trabalham com lã e com trapos, e como sapateiros, isto é, as pessoas mais incultas e ignorantes. Diante dos chefes de família, esta gente não se atreve a dizer uma só palavra. Mas assim que conseguem apartar-se com os meninos da casa, ou com algumas mulheres tão ignorantes como eles, começam a lhes dizer maravilhas. (...) Os que deveras queiram saber a verdade, que deixem seus mestres e seus pais, e que se juntem com as mulheres e os meninos às habitações das mulheres, ou à oficina do sapateiro, ou à selaria, e ali aprenderão a vida perfeita. É assim que estes cristãos encontram pessoas que lhes dão crédito (Orígenes, Contra Celso, 3:55) .
Apesar de termos citado apenas um caso cristão, esta mesma hostilidade já havia sido sentida pelos judeus no período interbíblico. Como se vê, o povo de Deus se viu cercado em suas bases. O que fazer?
É neste contexto que a Bíblia é relida com a finalidade de responder às agressões da época. No período interbíblico surgiu um grande erudito judeu chamado Fílon, da cidade de Alexandria. Apesar de que iremos estudá-lo mais na frente, podemos adiantar que este homem, ao contrário de muitos judeus, procurou mostrar a validade dos ensinos veterotestamentários conciliando-os com a filosofia pagã. E não somente isto, Fílon foi mais longe e chegou a propor que era a filosofia pagã que devia aos ensinos da Tanak aquilo que havia de melhor nos seus conceitos religiosos, fazendo dos seus filósofos dependentes das instruções mosaicas.
A mesma linha de argumentação se deu entre os cristãos. Justino, Clemente de Alexandria, Orígenes, e muitos outros procuraram, da mesma forma, mostrar que os filósofos gregos eram dependentes de tudo aquilo que a Bíblia ensinava. Que a percepção filosófica que teve Platão, Sócrates e os demais só foi possível graças aquilo que as Sagradas Escrituras já haviam revelado.
A fim de afirmarem suas teses, estes apologistas refizeram várias leituras da Bíblia numa perspectiva alegórica onde podiam inserir as principais doutrinas da filosofia grega. Esta inserção tornava a filosofia grega dependente dos ensinos bíblicos, visto que os textos das Sagradas Escrituras eram muito mais antigos do que os filósofos gregos.
Se nós continuássemos a leitura da história esmiuçando este aspecto nós veríamos que esta tendência, de compatibilizar fé e filosofia, ou fé e razão, continua, e não só continua como também é universal. Poderíamos lembrar o período da Reforma protestante embalado pela Renascença; do liberalismo, carregado das pressuposições do Iluminismo; da Teologia da Libertação, procurando dar respostas sociais aos desafios do marxismo; e tantos outros períodos, os quais veremos mais adiante, nos quais, dado aos desafios dos movimentos filosóficos predominantes em suas épocas, o povo de Deus teve que reler as Sagradas Escrituras a fim de defender a fé e dar prosseguimento na sua missão de abençoar a todas as nações.
Estes quatro aspectos apresentados acima são de fato minhas teses sobre o porque da necessidade de se elaborar uma metodologia exegética a fim de se interpretar a Bíblia. Minha avaliação histórica me faz acreditar que estes fatores, distanciamento com os eventos bíblicos, o surgimento das heresias, o silêncio profético e apostólico e o interesse de se compatibilizar as Escrituras com a filosofia predominante em cada época foram decisivos e marcantes nos diversos períodos da história da exegese. E penso, ainda, que continuam a orientar a nossa caminhada bíblica.
Quero concluir esta introdução lembrando que a elaboração de uma metodologia exegética não foi fruto de curiosos que não tinham o que fazer e ficavam brincando de serem biblistas ou coisa parecida. A elaboração de uma metodologia se fez necessária a fim de permitir às comunidades bíblicas entenderem as Sagradas Escrituras dentro dos seus anseios, lutas, provações e desafios, extraindo delas a mensagem de Deus para as suas vidas, sem, com isto, perder de vista a fidelidade àquilo que de fato o autor sagrado queria transmitir. Como veremos adiante, isto nem sempre foi possível. No grande desejo de ouvirem a voz de Deus para os seus dias muitos se perderam pelo meio do caminho e, apesar de toda a sinceridade dos seus corações, acabaram distorcendo muitas verdades da Bíblia.
Creio que enfrentamos este mesmo problema em nossos dias. Não são poucos os movimentos que tem surgido fazendo algum tipo de releitura da Bíblia a fim de darem respostas ao homem moderno. E à exemplo da história, continuam errando, distorcendo verdades sagradas, barateando a graça de Cristo, apesar de toda a boa intenção que move os seus corações.
Isto só reforça o fato de que a história é cíclica, e por isso devemos conhecê-la a fim de evitarmos os erros do passado e ampliarmos a nossa visão do futuro.
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